Plataformas de vídeos curtos e juventude

Pesquisa do InternetLab que pretende dialogar com educadores, pais, mães e crianças e adolescentes de 13 a 17 anos, para compreender como esse grupo utiliza as plataformas de vídeos curtos e construir recomendações relacionadas à segurança de jovens em ambientes virtuais.

Desigualdades e Identidades
Duração: 2023
Status: Em andamento

De acordo com levantamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), plataformas de vídeos curtos, como o TikTok, são o tipo de aplicativo mais utilizado por crianças e adolescentes entre  9 a 17 anos. Nesse contexto, o uso da internet por crianças e adolescentes se coloca como um importante desafio para diferentes atores e setores sociais: pais, mães, cuidadores, educadores, setor público e privado. Seja em razão da quantidade de horas gastas na internet, pelo envolvimento em desafios postados online ou por questões de segurança relacionados a abusos ou outros tipos de violência, parcela significativa daqueles que se preocupam com desenvolvimento de menores tentam entender o impacto que o uso da internet, em geral, mas de redes sociais, em particular, pode acarretar no crescimento e desenvolvimento desse grupo social.  

O uso de plataformas de vídeos curtos por jovens levanta alguns questionamentos: Quais são os hábitos que pais, mães e educadores observam no uso de plataformas de vídeo curto por crianças e adolescentes? Dentre esses hábitos, quais são as preocupações e os cuidados que eles levantam? Como essas plataformas são usadas por crianças e adolescentes de 13 a 17 anos? Como eles(as) se sentem na plataforma? Quais são as especificidades no que tange debates relacionados aos menores pertencentes a grupos historicamente marginalizados – como é o caso de pessoas com deficiência, jovens LGBTQIA+ e pessoas negras? 

Essas são algumas das questões que orientam a pesquisa do InternetLab, que pretende dialogar com educadores, pais, mães e crianças e adolescentes de 13 a 17 anos, para compreender como esse grupo utiliza as plataformas de vídeos curtos e construir recomendações relacionadas à segurança de jovens em ambientes virtuais. 

Metodologia 

A pesquisa adota metodologias múltiplas, passando por abordagens quantitativas, qualitativas e com análises a partir de dinâmicas de interação com pessoas que estão no espectro de interlocução da pesquisa, incluindo entrevistas em profundidade,  survey nacional com jovens de 13 a 17 anos e workshop com criadores de conteúdo de plataformas de vídeos curtos. A pesquisa é realizada junto à Rede Conhecimento Social, organização sem fins lucrativos que promove a participação social por meio da construção coletiva de conhecimento, conectando e mobilizando pessoas, grupos e organizações para estimular a compreensão e transformação de seus contextos.